Li estupefato a coluna do tudólogo Schopenhauer Coimbra sobre Falcão.
Na minha opinião o Falcão não foi o jogador descrito na ultima página de Zero hora.Foi MUITO MAIS do que isto.
Bah! Coimbra diz que Falcão “na essência era 5”.
Cita a expressão cabeça de área.
Por favor.Falcão jamais foi isto que o tudólogo descreveu.
Era um meio campo na primeira função que jogava completamente diferente dos volantes da época no Texas.
“Se soltava para o jogo”.
Nunca foi o jogador do tipo “fixo na frente da área.”
Começou a aparecer no Brasil na seleção Olimpica de 1.972.
Em 1.973 foi lançado por Dino Sani no time titular do Inter.
Seu futebol era tão diferenciado que logo em seguida se tornou um meia mais avançado..
No apogeu do Inter dos anos 70 o tal número 5 da cabeça de área era o Caçapava.Falcão brilhava ao lado Carpegiani mais a frente.
Coimbra se equivocou.Os feitos de Falcão são lembrados quando jogava mais longe da área do Inter.
A camisa 5 era apenas o numero 5.Na verdade Falcão brilhou no Inter como 8 ou 10.
Ora.Se Falcão fosse um 5 jamais Orlando Fantoni colocaria Jurandir para marcá-lo pelo CAMPO TODO.
Deuzulivre.O tudólogo se superou na arte de chutar a história do futebol
Pelo raciocínio numerológico do tudólogo o Romário era ponta esquerda) e não centroavante.
O texano Coimbra na ânsia de exaltar o tal cabeça de área tirou do álbum de figurinha dos vermelhos o cão de guarda raiz (Caçapava).