Pois é, a turma da Praça em Debate, da IVI da Orfanotrófio, não gostou da revelação de que a “mídia de futebol”, também conhecida como “imprensa esportiva”, dos grandes veículos empresariais de Porto Alegre é esmagadoramente “vermelha”, incluído o grande número de “azuis fascinados pelo vermelho“, os gremistas que agem como se vermelhos fossem.
Um dos componentes do Sala de Babação da Série B, resolveu aplicar a “lei do meio a meio“, no que foi imediatamente apoiado pelo ex-isento Leandro “Manteiga” Behs. Em seguida, se ouviu uma conhecida voz usar um eufemismo sarcástico: (dizer que 80% são vermelhos…) É pouco inteligente.
Dizem os indignados, seguindo a citada lei, que se os jornalistas esportivos fossem 80% vermelhos, os médicos também seriam, os garis, professores, e assim por diante, e enfim, muito satisfeitos e se achando brilhantes: “Então, O Rio Grande do Sul também é!”
O Manual de Redação do Instituto Rio Branco recomenda a utilização da palavra falácia para definir o que, no dia a dia, no boteco, na fila do ônibus, a gente chama de enganação.
O detalhe é que a “lei do meio a meio” parte da falsa premissa de que a imprensa de futebol é uma amostra perfeita da população do estado.
Ora, ora! Se assim for, pode-se concluir que 50% da IVI é composta por mulheres!!!
O detalhe é que pouquíssimas delas são conhecidas do público, donde se deduzem duas possibilidades: a maioria trabalha às escondidas, ou elas não falam no rádio, nem aparecem na televisão e internet, apenas escrevem matérias e postagens sobre futebol assinadas com nomes masculinos servindo como pseudônimo…
“Pouco inteligente” é aceitar e defender a “lei do meio do meio“.
