Corre a fofoca pelos botecos e esquinas do tríplice limite entre a Cidade Baixa, Farroupilha e o Bom Fim que um conhecido jornalista de futebol, especializado no preço do saco de pipocas em arenas esportivas e cansado do ambiente de reclamações da torcida que faz parte de forma isenta, amarrou no centro da sala de redação um bode*, por sugestão de um amigo tudólogo muito sábio.
Além da bagunça que causou no sala, digo ‘na’ sala, o bode exalava um fedor insuportável. Uma semana depois, ninguém mais suportava o bode.
O colunista e debatedor isento voltou a consultar o amigo sábio, que lhe aconselhou a tirar o bode da sala e limpá-la bem. A ausência do bode e a limpeza da área devolveram a harmonia aos torcedores isentos, digo, aos colegas de trabalho.
