

Quando nada mais resta a dizer sobre um erro “humano” grosseiro de arbitragem que interfere no resultado de um grenal, unanimidade aqui e no país afora, e que ainda é certificado com diploma e tudo do chamado Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) da CBF, a IVI tira um ás de ouros ou de copas da manga e decreta: “a banca paga e recebe!”.
Nessa segunda-feira, coube a Pedro “Legado” Denardin lançar a braba no Sala de Babação, abraçado ao ex-isento Wagner ‘Vaguinha’ Martins.
Para começar, se a banca, de fato, pagasse tanto quanto recebe, não haveria jogos e apostas valendo dinheiro em nenhum lugar do mundo, pois ninguém abre uma “firma” para empatar dinheiro e ficar no zero a zero.

Segundamente, como dizia o grande Odorico Paraguaçu, as estatísticas recentes do Efeito Krause (“a mão amiga, na hora difícil“) indicam claramente que a banca tem recompensado melhor um lado que o outro da gangorra azul e vermelha da Província de São Pedro.
Por isso, o Departamento de Estatística e Plantão Esportivo do blog iniciou projeto coordenado pelo professor Schuler, corneteiro colaborador de Novo Hamburgo, para estudar o fenômeno da banca inclinada.
O coordenador informou ao editor-chefe do blog que os analistas envolvidos no projeto se depararam com o primeiro dilema da tarefa hercúlea: grenal empatado soma-se 1 ponto para cada time. Porém, como a mão amiga atuou, ao não dar o penal e possibilidade do gol, somam-se 2 pontos para o visitante ou subtraem-se 2 pontos do Grêmio? Ou ambos?
No momento, o grupo está mergulhado no Google Scholar buscando referências bibliográficas e em contato com o consultor Prof. Alegrão Faria especialista em “números fantásticos” a fim de estabelecer-se o critério matemático correto para uso durante toda temporada.