A luta de resistência contra a IVI é “cruenta e desigual”, como diziam os Farrapos.
Uma das mais árduas tarefas da lida é a escuta das rádios da Ipiranga, do Centro, do Tecnopuc (ex-Morro) e da Orfanotrófio. A escala de plantões é sempre motivo de conflito na Seção de Rádio-escuta e Clipping do blog. Há horários que ninguém tem disposição de encarar.
A propósito, o Capitão Reche vive tempos de evidente arrebatamento vermelho isento, que pode ser testemunhado, em especial, entre 6h e 6h30, diariamente, pela rádio da IVI da Orfanotrófio.
O corneteiro destacado, a contragosto, para monitorar o programa do amanhecer dessa terça-feira, 15, viveu uma experiência estarrecedora. Ele ficou exposto a meia hora de um comportamento aparentemente errático do Capitão da IVI. Foram trinta minutos de cantoria desafinada a capela, trocadilhos pueris, muita risada e animação. O “Café com Vinagre” está numa fase de “Café com Mel!!!
Entre os momentos de descontração, bom humor e relaxamento, naturalmente não faltaram ironias e rasgos de deboche sobre a fase que vive o Grêmio e chutes ‘jornalísticos’, todos para mais, sobre valores de negociações do clube. Isso obriga dirigentes ou representantes a fazerem desmentidos que acabam revelando o valor real e, com isso, sem o menor constrangimento, o Capitão se desculpa singelamente, como se jornalista profissional não fosse, e obtém um informação que, de fato, não tinha.
Tudo isso, é claro, entremeado por loas e boas para absolutamente qualquer coisa que venha da zona entre a divisa sul do Parque Marinha do Brasil e a norte da sede da Banda Saldanha.
A curiosidade é que, em graus variados e tendentes a mais discretos, este estado de espírito está espalhado por todas as subsedes da IVI, especialmente no “bunker” da Avenida Ipiranga, esquina com Érico Veríssimo, por mera coincidência, desde o Dia Internacional da Mulher deste 2025.
Considerados os tantos anos de profissional da mídia do futebol do Capitão, cotidianamente alegados como salvo-conduto para a própria isenção vermelha de meia vida da IVI, e as performances exuberantes desses dias de fim de outono e início de inverno, circula entre os ivistas de todas as subsedes a notícia de que o seu eterno líder maior está em fase final de habilitação para chegar ao mais alto cargo honorário da octogenária instituição.
Assim como o lendário Cid Pinheiro Cabral foi consagrado como patrono da IVI pelo pioneirismo dos seus 36 anos de isenção (1941-1977) no século passado, hoje o nome do eterno Capitão Reche é um consenso natural para assumir o patronato da IVI do século XXI.
Entretanto, uma imposição do Alto Conselho Ecumênico de Corneteiros da Resistência contra a IVI é que a referência à patente eterna seja mantida no título a ser adotado pelo grande benemérito da Imprensa Vermelha Isenta quando da sua futura nomeação, o qual, por isso, terá a obrigação de se assinar como “Patrono Capitão Reche“.
Por outro lado, permanece em vigor a prerrogativa dos corneteiros de seguir, no dia a dia da resistência, utilizando apenas o posto de Capitão como forma de tratamento oficial do aclamado prócer isento vermelho.
=================
Redação: Petroleiro Sereno (de Rio Grande) || contato: petroleiroRG@gmail.com
