Corneta do RW

O Capitão da IVI foi parar no divã

Depois da entregada de um velho colega colorado na IVI da Orfanotrófio sobre a sua “identidade secreta”, o Capitão da IVI recorreu ao apoio profissional de famoso psicanalista da praça

O Capitão da IVI teve um ano de grandes batalhas. Não foi nada fácil sustentar a agenda positiva do seu clube do coração durante 2023.

A negativa, sobre o Imortal Tricolor não deu tanto trabalho. Pelo contrário, garantiu, por exemplo, uma hora inteira de pauta fixa diária no Café com Vinagre, dedicada exclusivamente para falar mal de Renato.

Não é por acaso que é o capitão eterno do time da IVI. Tem recursos e repertório.

No caso do técnico ele mistura, disfarçadamente, crítica sobre futebol com antipatia pessoal incondicional. Isso cria uma armadilha sem saída para os gremistas que fazem críticas estritamente profissionais ao seu próprio ídolo. Para quem vê de fora, de cabeça quente, às vezes parece que estão ao lado do Capitão!

O grande líder vermelho se agarrou durante o ano a avaliações sob medida, tipo alfaiate que trabalha só com tecido vermelho. Usou todas as ferramentas possíveis da estatística criativa. Fez comparações “heterodoxas” entre centroavantes da dupla grenal, deu tratamento de grande título ao vice-campeonato de 2022, criou a epopeia dos dois adversários alvirrubros na semifinal da Libertadores e recortou de todos os jeitos possíveis a análise temporal (rodadas, turno, etapas de mata-mata, etc.) do desempenho do SCI, para manter o moral das hostes do Menino Deus.

O Capitão ao lado do modelo do troféu de craque do mês da IVI que adotou o seu nome, depois de que ele foi declarado hors concours

Mas o mundo é cruel e, na prática, o balanço do ano é que deu tudo errado… Suárez ganhou a Bola de Prata e a Bola Ouro, Renato conduziu o time ao vice-campeonato pelo qual o Capitão tanto elogiou ao longo da temporada Mano Menezes e o SCI, que, aliás, sequer na Libertadores estará em 2024.

O golpe fatal, no entanto, foi dado há poucos dias por um correligionário de longa data.

Eles trabalharam décadas em subsedes rivais da IVI. O Capitão, no Centro, e seu companheiro de paixão clubista, K. Braga, na Ipiranga.

Num momento de tensão do seu papel de defensor do SCI num programa de debates, Braga entregou a informação que todo mundo já sabia.

O corte em vídeo do programa viralizou nas redes com a afirmação elogiosa e enfática, quando perguntado pela razão de gostar mais do Capitão do que de outro colega isento (“torcedor da Roma”): “porque ele é colorado!“.

Depois dessa, o eterno Capitão da IVI foi parar no divã para reencontrar seu próprio eu, porque em 2024 a sua luta continua rumo às quatro décadas de total isenção.

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