Corneta do RW

Dona Isaurinha reencontra uma grande amiga dos tempos de ginásio

Dona Josefina Gabriela, é uma antiga amiga de Dona Isaurinha, 99 anos (faz um bom tempo que ela se nega a continuar contando os aniversários) e profunda conhecedora da história da IVI.

As amigas D. Isaurinha e D. Zezé, compartilhando um chazinho para atualizar as novidades sobre a IVI

Desde os tempos em que foram colegas no Ginásio Roque Gonçalves em Cachoeira do Sul, Dona Isaurinha chama a amiga carinhosamente de Zezé Gagá, porque achava o nome ‘oficial’ muito pesado para uma mocinha de 12 anos de idade.

Dona Zezé revelou-se uma mulher adiante do seu tempo quando chegou à idade adulta e decidiu se mudar para a capital para trabalhar fora, algo incomum nos final dos anos 30 do século passado. Ela foi testemunha ocular do nascimento da Imprensa Vermelha Isenta, a IVI, pois já trabalhava como revisora do Diário de Notícias, no ano de 1940.

O assunto durante o chá com pão-de-ló não podia ser outro. Dona Isaurinha queria confirmar com dona Zezé Gagá, se ela lembrava de alguma dor maior da IVI do que a deste ano de 2023. Dona Isaurinha recapitulou com a amiga Zezé o impacto do heptacampeonato de 1968; a transferência de Batista para o Grêmio, em 1981; os títulos da Libertadores e do Mundial em 1983 e a inauguração da Arena, no final do ano de 2012.

Como esperado, Dona Zezé Gagá disse que nunca viu nada igual a este padecimento da IVI causado pela contratação de Luis Suárez pelo tricolor do Humaitá.

Redação de um dos jornais da IVI procurando pelo em ovo para poder falar mal de Lucho Suárez

Especialista em português e redação, D. Zezé disse que ficou impressionada com os recursos usados pelo principal jornal da IVI, o diário do Dilúvio, para mitigar as conquistas e feitos de Luisito e do clube, e ao mesmo tempo, aumentar e incendiar as crises e problemas do futebol gremista:

Isaurinha, minha filha, eles apelaram pra tudo! Jogaram os manuais de redação pela janela, picotaram as normas de como fazer títulos e manchetes, esqueceram o bom senso no uso de imagens e gráficos. Eles usaram e abusaram das dicas de auto-ajuda baseadas na programação neurolinguística, das armadilhas da semiótica da publicidade e propaganda, do recurso da “negação do fenômeno” da filosofia oriental e da pura cara-de-pau e descarada desfaçatez como nunca dantes lida, ouvida ou vista no jornalismo esportivo do Texas-BR.

A IVI merece um nova categoria, só pra ela, no Guiness Book!!!

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