Corneta do RW

Os jubilados da IVI – Os ‘isentos vermelhos’ que saíram do armário

Trio Los Tres Amigos [Baldasso, Ernst e Behs]

Corriam os primeiros anos da segunda década do século XXI quando as novas mídias baseadas no aperfeiçoamento e ampliação dos ambientes de comunicação via internet aceleravam o pique para dar o impulso necessário ao salto cujo resultado presenciamos hoje no dia a dia, facilitado pelo avanço tecnológico concomitante da telefonia celular.

Antes predominava a paisagem do jurássico. Vicejava a “imprensa esportiva” cheia de jornalões de pescoços e rabos compridos, rádios AM de braços curtos e bocarras equipadas por presas longas e afiadas, redes de tevê com asas largas, dentes pontudos e crista alta.

Naquela prisca era, leitores, ouvintes e telespectadores tinham pouca vez e quase nenhuma voz.

Até que o grande meteoro explodiu na atmosfera espalhando blogs, redes sociais, podcasts e canais de vídeo e deixando as livres manifestações ao alcance do ‘torcedor comum’, antes limitadas à ineficácia e censura das seções de cartas do leitor e dos telefones das redações atendidos por algum desavisado que passava por perto, com entrada por um ouvido e saída pelo outro.

A sigla IVI, hoje marca registrada e consagrada pelo uso disseminado entre gremistas e mesmo entre profissionais da mídia, era menoscabada, rejeitada e tratada com ira pelos primeiros craques ‘vermelhos isentos’, entre eles os componentes do Trio Los 3 Amigos, escalados a partir dos idos de 2013 e também por seus colegas ‘azuis fascinados pelo vermelho‘ absorvidos pela velha estrutura, vassalos da então septuagenária sociedade secreta (pero no mucho), comandada por rubros editores, chefes de redação, diretores e ex-figurões da política clubista do aterro do Guaíba no Menino Deus.

O trio é formado por grandes craques da história contemporânea da Imprensa Vermelha Isenta, que por cláusula obrigatória foram jubilados. Jogaram juntos no time de 2015, um dos melhores ataques da história do selecionado alvirrubro isento de todos os tempos.

Pelos grandes serviços prestados, tiveram seus nomes perpetuados pela escalação no Time de Ouro da IVI, haja vista que ao rasgarem a fantasia e se assumirem, tornaram-se inelegíveis para os elencos divulgados anualmente por este blog.

Fabiano Baldasso sempre foi uma estrela da isenção vermelha. Depois de assumir, tentou criar um espelho para a IVI emplacando um tal de “Sistema Azul”, fracasso total de crítica e bilheteria. Hoje é, merecidamente, o marquês dos streamings vermelhos que, inclusive, tem acolhido outros ex-isentos, como Paulo “Discreto” Brito, autodeclarado torcedor do Avenida de Santa Cruz.

Leandro Behs, depois de se liberar do peso da falsa imparcialidade, pode voar livre pelos céus avermelhados do badalado pôr do sol porto-alegrense e de volta para a 5ª série, de onde recria velhas e requentadas ‘cornetinhas’ que tem o mesmo nível da graça das piadas do tio do pavê e das empulhadas de galpão depois da quinta guampa de canha.

Alexandre Ernst, assim que se desfez a dupla sertaneja do YouTube Leandro & Alexandre com o craque supracitado, tem aparecido como vidente colorado que usa uma bola murcha de cristal direto da tevê da IVI do Morro, na versão decaída do programa que já teve outro assumido famoso como ‘âncora’: Leonardo “Vamu Vamu Inter’ Meneghetti.

O blog é muito grato a esses vultos fulgurantes da Imprensa Vermelha Isenta.

Eles que estiveram sempre entre os mais mal humorados, irados antagonistas e detratores do Corneta do RW desde 2012, hoje encarnam a maior e mais completa comprovação diária e ao vivo daquelas motivações que impulsionaram a criação deste espaço de resistência contra a IVI.

*Da Seção de Previdência e Aposentadoria Compulsória da Redação do Corneta do RW

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