O craque da IVI do mês de outubro é um fenômeno de adesismo instantâneo aos grandes valores da octogenária congregação da imprensa de futebol do Texas e, por isso, com menos de três meses de atuação na IVI da Ipiranga, com destaque para sua participação no que restou do velho Sala, atual Sala de Babação, foi indicado para receber o troféu Capitão Reche.
Cecedê, para facilitar a integração ao Sala de Babação, estreou se apresentando como turfista desde criancinha, para agradar Justo Guerra; sambista e folião desde seus tempos de diretor e executivo de futebol, para fazer um mimo para o Presidente Saraiva e seguiu nas edições seguintes enchendo a bola de L. Potter, de Diogo Pipoca, de Léo Papoula, além de outras tantas sabujices para garantir a aceitação dos confrades vermelhos assumidos ou “isentos” do Sala e da IVI da Ipiranga como um todo.
Para completar a performance ivística de excelência, seus comentários demonstram grande domínio da tradição e dos ensinamentos dos lendários tudólogos da IVI, como o falecido Davi Coimbra; o inoxidável Cláudio Brito; o consultor das galáxias, Túlio Milman; o garoto-propaganda do AMARGÓL, Antônio Carlos Macedo e o adulto-prodígio, L. Potter. O craque do mês flutua como um centroavante móvel por trás dos volantes, em temas desde a matemática da criptografia dos algoritmos das redes sociais, eficácia de obras públicas contra enchentes até os diferentes efeitos das caneleiras de fibra de vidro ou espuma emborrachada na precisão dos chutes em cobranças de falta da frente da área.
A propósito, a trajetória meteórica e fulgurante de Cecedê, como é chamado pelos íntimos, fez com que a comissão organizadora do prêmio convidasse o próprio Capitão para fazer a entrega da estatueta dourada com seu busto.
Alguns colunistas de fofocas observaram certo constrangimento do Capitão, supostamente por entregar um troféu para um azul fascinado pelo vermelho, no que foram contrariados pelos mais atilados com a justificativa de que o craque de abril, Serginho Xavier, se enquadra na mesma categoria dos ivistas.
Para eles, a ‘cara de quem comeu e não gostou‘ do Capitão durante a solenidade, como se pode ver na foto da entrega, decorre de antigos traumas e disputas com Pedro Legado, o novo chefe de Cecedê.
E tamanha foi a façanha de Cecedê que ele recebeu as duas versões do troféu: a de craque do mês (longa) e de craque revelação (curta), no que se juntou a Marco Souza, premiado em junho com o mesmo galardão.
A dose dupla foi muito merecida, pois o cracaço já conseguiu superar, de longe, a inoperância de outros “identificados” gremistas no Salada de Babação. Os dois antecessores mais recentes, por exemplo, pelo menos não se agregaram ao time da IVI na categoria “azuis fascinados pelo vermelho“.
