Jadir inaugurou a era do “cão de guarda”.
São 53 anos que o Grêmio idolatra o tal cão de guarda.
O Brasil ganhou a Copa do Mundo com um número 5 técnico (Clodoaldo)..
A Holanda em 1.974 tinha um meio-campo movediço..
No inicio do terceiro milênio a maioria do o futebol mundial dispensou o volante mordedor.
No Texas a banda toca diferente.Especialmente no Grêmio a figura ultrapassada deste tipo de jogador a cada ano ganha mais força.
Como isto iniciou no tricolor?
Vamos lá!
O Grenal dos 4 X 0 de 1.968 praticamente encaminhou o titulo do hepta-campeonato.
Fonte das imagens e reportagens: Revista do Grêmio
Sérgio Lopes era o maestro do time (não errava passes.Exímio lançador) .Tinha sido eleito o craque do futebol gaúcho em 1.966 e 1.967.
Não jogou aquele famoso Grenal.Estava lesionado.Assistiu sentando no banco de reservas.
O técnico do Grêmio era o conhecido retranqueiro Sérgio Moacir Torres Nunes. )
Tudo começou naquela tarde.
Jadir entrou no lugar de Sérgio Lopes.Formou o meio-campo com Cléo.
Naquele 02 de junho de 1.968 Sérgio Lopes começou a perder a hegemonia de ser o craque do time.
Gritões do Texas embalados pelo titulo ingles na Copa do Mundo de 1.966 gritavam o nome de Jadir nas sociais do estádio Olimpico.
Chegavam no estádio utilizando uma diligência modelo 1.866 fumando Mistura Fina( sem filtro.)
Nunca mais o Grêmio se livrou deste tipo de jogador.Ficou impregnado na cultura do Texas azul.
Jadir entrou para a história do Grêmio como o maior desarmador do futebol mundial.Ninguém desarmava como ele.Para azar nosso devolvia a bola para o adversário..Era mestre em errar passes.
Tinha esperança que o titulo da Libertadores com Arthur e Maicon colocasse o Grêmio no primeiro mundo em termos de conceito.Não adiantou! Voltamos para o final dos anos 60.
Ontem um amigo meu me disse : ” Estamos com o 5G e eles pensam e agem com o orelhão”
Homenagem a Sergio Lopes
